O biscoito da sorte
Uma menina desobedecia muito à mãe dela, e teve um dia que
elas foram a um restaurante chinês, mas
a filha não queria ir. Então ela brigou com a mãe dela, mas foram.
As duas receberam um biscoito da sorte, onde estava escrito
que a vida delas iria mudar. Mas elas pensaram que aquilo não era verdade, dai
elas voltaram para casa e foram dormir.
No outro dia de manhã, elas acordaram com as mesmas
vozes, mas quando se olharam no espelho, as duas deram um grito muito alto,
pois a filha estava no corpo da mãe e a mãe estava no corpo da filha. Então o
dia delas tinha mudado totalmente.
Passava-se os dias, e devagar as duas perceberam que a vida
delas estava muito difícil. Então começaram a se amar, viver sem brigas,
e com isso voltaram ao normal. Depois disso, e desde este dia, as duas pararam de brigar e começaram a tomar
cuidado com biscoitos da sorte.
Welinton Matheus
O lobisomem
Anos atrás aconteceu com meu bisavô, conta minha mãe. Estavam todos dentro de casa e ouviram um
barulho no galpão. Foram até lá para ver o que estava acontecendo. Chegando lá,
encontraram um enorme cachorro, muito peludo, que rosnava querendo pegar as
galinhas.
Então meu bisavô pegou uma corda e amarrou aquele animal no
esteio, que é um tipo de palanque do galpão. Depois o bicho passou a uivar até
se acalmar, e meu bisa teve a surpresa. O tremendo cão era um lobisomem que ao
amanhecer se transformou em um homem. E
levou mais um susto. Era seu vizinho que pedia por favor para não contar a
ninguém que ele era o tal lobisomen.
Érik
José F. Rauber
Um bebê nadando?
Minha mãe contou que
quando era criança, a minha vó não tinha tanque e lavava a roupa no
rio. E minha mãe e seus irmãos sempre aproveitavam para tomar
banho naquele rio.
Um dia eles estavam tomando banho quando o irmãozinho da
minha mãe, que tinha um ano, caiu na água e a correnteza estava levando ele. Mas
minha vó pensou que ele estava nadando.
Sorte que meu vô estava lá e saiu
correndo na beira do rio até alcançar o bebê. Ele estava se afogando.
Eles tiveram um
susto naquela tarde, sorte que no fim deu tudo certo.
Guilherme
Kramer
A mula-sem-cabeça
Quando minha mãe era viva, ela sempre
gostava de contar causos. Um certo dia ela me disse que a mãe dela tinha visto uma mula-sem-cabeça. Me falou que a
mula era assustadora.
Isso tudo aconteceu em uma pequena
cidade no Paraguai. Minha mãe disse que a minha avó tinha saído de casa para ir
lavar roupa na mina que era muito distante.
Ela estava lavando a roupa, e de repente
surgiu a mula. Antigamente, eles costumavam rezar aquelas rezar
fortes, mas não adiantou nada ela rezar, então saiu correndo e gritando,
pedindo por socorro.
Imediatamente
os vizinhos correram para ver o que tinha acontecido. Mas quando chegaram, a
mula já tinha sumido. Enquanto isso minha vó foi chamar o meu vô, seu
marido.
A mula se foi e apenas ficaram para trás os sinais de seus
pés. Aí reuniu toda a vizinhança naquele lugar para rezar todos os domingos.
Eles tinham muita fé. Depois de muita reza forte, a mula nunca mais apareceu, e
toda aquela gente que ali morava mandou seu medo ir embora para bem longe
daquele lugar e nunca mais voltar.
Luzia
de Oliveira Silva
Eu quero causo
Eu pedi para o meu vô contar um
causo, ele disse que não sabia, e minha vó tinha morrido.
E daí
eu pedi para minha mãe, e ela falou que quando ela era criança, ela não podia
sair de casa à noite, porque tinha lobisomem.
Ela contou que minha vó sempre falava que tinha visto lobisomem. Que ele era muito grande, com olhos vermelhos como fogo, pêlos grandes e
que ele era do meu tamanho, tinha uns dentes grandes e unhas enormes.
Felipe Augusto Luvio
Santos
O intercâmbio textual - que antes era a troca entre colegas de turma, dos textos produzidos em sala - agora ultrapassa as paredes da sala de aula, atravessa os muros e navega por aí. E pode chegar a cada um, nos computadores, noteboks, tablets ou celulares, através deste blog que tem a participação especial dos principais protagonistas desta história, alunos do Colégio.
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