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quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Balaio de gato

Texto: Maria Luzia; Ilustração: D.R.L.

 

segunda-feira, 10 de julho de 2023

Mimo

 Doces lembranças...

Quem não gosta de ganhar ou (dar) um mimo?
E todo mimo é de coração.
E todo mimo ressoa na alma.
Esse aqui, ganhei da professora Darcy (Darci)...
Tecido de linho e algodão, pintura e crochê feito à mão...
Era o ano de 1984, eu, adolescente, cursava 6ª série,
o que hoje equivale ao 7º ano...
Era a 6ª E, noturno,  no D. Manoel Konner,
na cidade de Santa Terezinha de Itaipu - PR...
Esta doce lembrança fica carinhosamente guardada e 
compartilho com você...
Veio junto com a redação corrigida, nota máxima (10,0) (modéstia à parte...) nenhum erro ortográfico... os aplausos dos colegas... e você que era da mesma turma que eu, também aplaudiu. Obrigada... emoção imensurável...
E quem disse que o que acontece numa sala de aula, fica na sala de aula?... Depende, porque na maioria das vezes, vai pra vida... e vai pra vida...



E tem também uma música que ela cantou, na época, para falar sobre poesia.  Ouça um trecho, gravei neste ano, 2023... com participação de pássaros e de  um galo, sem ser convidados, mas bem vindos...



terça-feira, 15 de novembro de 2022

Livres para decidir

           Mal acabou o pleito eleitoral, eleições 2022, e já  preocupa-se com o próximo. Sim, está logo ali, 2024, eleição para prefeitos e vereadores. E, exercer a democracia, baseada na formação adquirida ao longo da vida é imensurável.

Porém, é a primeira vez que se vê a população sendo bombardeada com tantas fake news e, findam as eleições,  as postagens continuam. Desde o início de 2022 isso vem acontecendo, acentuou com a aproximação do período de votação e o problema persiste.

Grande parte da população aderiu e compartilha essas postagens nas redes sociais, como se fizessem parte de uma cartilha, se intoxica com tais mensagens e o resultado é uma massa doente. E agora, quem vai curar esse povo? O tempo?

Segundo Aristóteles, “Cabe ao governo garantir as necessidades e bem-estar da população, caso não aja tal, o mesmo é considerado negligente”. Compromisso este firmado também pela Constituição Federal. Reporte-se ao Art. 227: “ É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.” Note-se aqui a ordem em que aparece: “É dever da família, da sociedade e do Estado...” Oxalá, cada família possa cuidar dos seus, de fato, independentemente da idade. E a sociedade? Que pare de produzir e compartilhar conteúdos geradores de estresse, que em nada contribui para o bem comum. Afinal, as pessoas votam não por causa das postagens, elas votam apesar das postagens. Já o Estado, que desde o início da pandemia da Covid-19, mostrou-se capaz de preservar a saúde da população em massa, que  aplique  meios de prevenção e combate a problemas mentais oriundos do excesso de exposição das pessoas  às fake news.

 Afinal, “Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados.” (Mahatma Gandhi) Que cada cidadão brasileiro siga em frente, nesta grande jornada chamada vida.





Constituição Federal /1988

 Para consultar a Constituição Federal, acesse:

https://www2.camara.leg.br/legin/fed/consti/1988/constituicao-1988-5-outubro-1988-322142-publicacaooriginal-1-pl.html

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Democracia. Importante saber sobre isso.

Para saber sobre democracia, assista a essa exposição de Marilena Chauí.  Acesse https://youtu.be/k1MIsK5D0LQ 

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Jornal...

 Você tem acesso a jornal impresso  ou on line? Agora tem mais uma opção: #JornalDaUnicamp | Depois de seis anos, o Jornal da Unicamp voltou a circular em formato impresso, nesta segunda-feira (7/11). A primeira edição já está disponível no Portal da Unicamp, no qual você poderá conferir a publicação na íntegra. Acesse: www.unicamp.br/unicamp

terça-feira, 27 de setembro de 2022

REDAÇÕES EM DESTAQUE NO SIMULADO ll TRIMESTRE 2022 - CEAN

 





Parabéns a todos os alunos que participaram!!!

PROPOSTA DE REDAÇÃO

        A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Caminhos para a implementação efetiva do      sistema de cotas nas universidades", apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

  Instruções:

 

1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.

2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.

3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

4. Texto de até 7 linhas será considerado insuficiente e receberá nota zero.

 TEXTO I

O que é a lei de cotas?

A Lei nº 12.711/2012, garante a reserva de 50% das matrículas por curso e turno nas 59 universidades federais e 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia a alunos oriundos integralmente do ensino médio público, em cursos regulares ou da educação de jovens e adultos. Os demais 50% das vagas permanecem para ampla concorrência.

(Fonte: http://portal.mec.gov.br/cotas/perguntas-frequentes.html)

TEXTO II

 

Neste mês, a lei que estabeleceu reserva de vagas para alunos de escolas públicas nas universidades e institutos federais completa 10 anos e o Congresso tem a missão de avaliar os resultados e debater possíveis mudanças.

A Lei de Cotas reserva 50% das vagas das universidades e institutos federais a alunos de escolas públicas. Metade delas aos estudantes de famílias com renda de até um salário mínimo e meio por pessoa. Parte dessas vagas é reservada para estudantes pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência, respeitando a proporção dessa população segundo dados do IBGE.

“Na minha família, só conseguiram entrar mesmo pelo sistema de cotas. Tem meu irmão, que está quase se formando aqui, e tem eu também”, conta o estudante de artes cênicas Jefferson Vieira.

Especialistas afirmam que a Lei de Cotas ampliou a diversidade no ensino superior e ressaltam que as universidades são muito diferentes do que eram 10 anos atrás.

“Reduziu a desigualdade e gerou uma nova compreensão dessa relação negro e branco. Passou a ser uma relação mais madura, mais ética, mais compreensiva, onde a solidariedade gerou mais resultados. Ou seja, o Brasil ganhou muito com a Lei de Cotas. Não só o povo negro, mas o Brasil ganhou muito com a Lei de Cotas”, afirma frei David Santos, teólogo e diretor da Educafro Brasil.

A Lei de Cotas precisa ser revisada, está na lei que a criou. Especialistas dizem que ela foi fundamental para reduzir as desigualdades ao ampliar o acesso à educação. O desafio agora, segundo eles, é o que fazer para segurar, evitar a evasão do aluno cotista.

“As desigualdades da sociedade brasileira são muito profundas e as raízes dessa desigualdade também são muito profundas. Então a gente não poderia esperar que uma única lei resolvesse todos os nossos problemas de desigualdade”, aponta a economista e professora da FGV-SP Fernanda Estevan.

 “É claro que nos primeiros semestres você vê a diferença, porque normalmente as pessoas que entram na universidade pública são pessoas que vêm da escola particular, que conseguem ter um bom desempenho porque elas têm uma educação, querendo ou não, melhor. Então, você tem um choque de realidade”, relata a estudante de jornalismo Maria Suzana dos Santos.

Pensando em garantir a permanência dos alunos, a Universidade Estadual do Rio de Janeiro, pioneira no sistema de cotas no Brasil desde 2001, foi fazendo ajustes na lei ao longo dos anos.

“Não adiantava só o candidato chegar aqui, ingressar e depois não conseguir, não ter condições para ele se manter na universidade. As leis foram avançando nesse sentido de garantir a bolsa permanência, o material didático e mais recentemente um conjunto de auxílios, como auxílio-alimentação, auxílio-creche, auxílio-transporte, que vem garantindo a manutenção desses estudantes”, diz a pró-reitora de Políticas Estudantis da Uerj, Catia Antonia da Silva.

Estudos da Universidade Federal de São Paulo, da Universidade Federal de Minas Gerais e da Universidade de São Paulo, por exemplo, mostram que a diferença de desempenho entre cotistas e não cotistas é pequena, e vem caindo ao longo dos anos.

“Apesar de todas as condições de inequidades, desigualdade social que ainda prevalecem nesse país, esses estudantes ao longo da sua trajetória de integralização do currículo da universidade demonstram procedimentos, desempenhos, práticas, atuações, inserções, investimentos que são iguais e às vezes até superiores a outros estudantes”, explica o pró-reitor de Educação da Uerj, Lincoln Tavares Silva.

 

(Fonte: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/08/12)

 

 

Texto III

(Fonte: https://www.oitomeia.com.br/noticias/2019/01/31)